Escolhemos os textos para os quatro anos e os alunos terão de recontar a história em Banda desenhada.
Aqui ficam as histórias retiradas de livros de Lingua Portuguesa.
História do 1º ano:
A vassoura mágica
Era uma vez uma vassoura que não era como as outras vassouras.
Não era uma vassoura de jardim, com cabeleira de ramos.
Não era uma vassoura de cozinha, com cabeleira de palha.
Não era uma vassoura de sala, com uma cabeleira de penas.
Nem dessas vassouras modernas, todas feitas de plástico.
Era uma vassoura mágica.
Que uma bruxa rabucha ia, nas noites de sexta-feira , aos bailes de bruxas, montava a sua vassoura, pronunciando umas palavras mágicas:
"Varre, varre, abracadabra,
a poeira que há no ar.
Rasga no céu uma estrada
sempre, sempre a vassourar.
E a vassoura voava, como uma cavalo com asas."
Luísa Ducla Soares
História do 2º ano:
O Rio
Era uma vez uma aldeia à beira de um rio: era o rio mais bonito que se possa imaginar, com margens cobertas de verdura, línguas de areia clara e uma água brilhante que refletia o céu e o arvoredo.
Toda a gente na aldeia precisava do rio: as lavadeiras iam ali lavar a roupa, os pescadores sentavam-se na margem e apanhavam bom peixe, os lavradores montavam as picotas e assim regavam as suas terras da beira rio; os moleiros aproveitavam a força da corrente para fazer andar a roda das azenhas, e até os meninos precisavam do rio para tomarem grandes banhos e deitarem os seus barquinhos de papel ou de cortiça.
A aldeia vivia do rio.
Ester Lemos
História do 3º ano:
Numa casa muito estranha.
Numa casa muito estranha,
toda feita de chocolate,
vivia uma bruxa castanha
que adorava disparate.
Punha os copos no fogão,
as panelas nas banheiras,
Os sapatos nas gavetas,
as meias na frigideira:
escrevia com fios de água,
dormia sempre de pé,
cozinhava numa cama
e comia no bidé.
Varria a casa com garfos,
limpava o pó com farinha,
deitava cem gatos na sala
e dormia na cozinha.
António Mota
História do 4º ano:
Lenda da serra da estrela.
Em tempos que já lá vão vagueava pelos montes um humilde pastor. Durante o dia, passeava o rebanho pelos prados verdejantes que serviam de alimento aos seus animais. Mas, ao anoitecer, encaminhava-se para uma rocha e sentava-se a olhar as estrelas. Ai, encontrava a sua única amiga- Uma estrela-, a quem noite após noite, segredava amarguras, pois sentia-se muito infeliz e muito sozinho. Nem o vento, nem a chuva, nem a neve o detinham. Mesmo que rebentasse a maior das tempestades, ele não faltava ao encontro.
Esta história chegou aos ouvidos do rei, que ficou pasmado. Então havia um pastor que possuía uma estrela? Tinha que lha comprar!
Bem ofereceu riquezas, que de nada lhe serviu.
- Há coisas que não tem preço!- disse o rapaz.- Não vendo !
Os anos passaram e, um dia, o pastor morreu.
Diz-se que a estrela nunca mais voltou a brilhar no firmamento. Mas também há quem garanta que ela volta
sempre à noitinha, em busca do pastor.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada ( adaptação)
Temos o regulamento:
Como fazer uma BD :
e também uma pequena exposição de livros de BD:
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