Poemas de Eduardo Valente da Fonseca com ilustrações de Armando Duarte.
Aqui fica um dos poemas :
O Til
Houve uma vez um til
que fugiu das palavras
onde sempre estava
E então o não passou num repente
a dizer-se nau e o pão pau.
E nesta questão com tanta confusão
de pôr o til ou não
em certas palavras
apareceu alguém
a dizer qua a questão
de pôr o til ou não
não era mesmo não
uma questão tão futil
já que o til ambulante
fininho, elegante era útil.
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